Alguns meses se passaram, o Brasil perdeu a copa, mas o Topo do Rock continua com a mesma energia que contagiou uma legião de amigos e fãs do rock and roll. Em sua nova versão acústica, o happy-hour realizado no Topo do Rio garantiu a diversão do público presente ao evento de reinauguração. Bem verdade que sempre haverá comentários adversos após certas mudanças: uns pediam mais hard rock enquanto outros elogiavam as canções mais "pop" cantadas pelo vocalista e guitarrista Bruno Saraiva.Uma das grandes novidades, e ponto positivo deste novo formato, está na maior interação com os músicos. Em um grande clima de descontração, facilitado pela aproximação com o público, vários pedidos musicais foram atendidos, o que proporcionou muito mais que um "show" mas uma "rodada de viola entre amigos". Digo amigos porque, se você ainda não conhece, o Topo do Rock não tem clientes, tem amigos. É mais ou menos como se você tivesse arrumado uma festinha em casa e chamado a galera para ouvir um som e beber alguma coisa... sem stress. E a coisa rola assim, o que você gosta toca, o que não gosta, bom, quase sempre não toca, afinal, como dizia Renato Russo, tem sempre aquele que pede "toca Ainda é Cedo". De qualquer maneira, uma coisa é certa, se os músicos não tocarem uma determinada música, lá está o bom e velho Dj Turin para não deixar seu pedido passar em braco, afinal, sua função é tocar o que, digamos, não pode ser tocado em uma versão acústica. Ou seja, se o que você quer ouvir é rock, pode ficar tranquilo, vai rolar no Topo do Rock.
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