segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Estamos de volta à década de 1990, época onde o hair metal definha frente à explosão do grunge e ao nu-metal. Paralelo a isso tudo, três grandes nomes da história do rock se deparam com uma encruzilhada em suas carreiras: o Genesis vê Phil Collins, após anos de sucesso, dizer adeus à banda para se dedicar exclusivamente aos seus trabalhos solos; o Van Halen enfrenta mais uma crise com a briga do segundo vocalista, Sammy Hagar, com os irmãos holandeses, em especial com o guitarrista Eddie; já o Iron Maiden sofre o baque de ver a saída Bruce Dickinson de saco cheio da agenda da banda, com longas e exaustivas turnês, gravações de discos e pouco descanso. Cada um a seu tempo, os três gigantes resolvem tentar superar suas baixas apostando as fichas em novos cantores para os postos vagos. O mundo estaria prestes a presenciar três das maiores bolas foras da história da música...

Blaze Bayley no Iron Maiden (1995-1998)
Cronologicamente, a primeira varada n’água foi perpetrada pelo Iron Maiden. Após a realização de um show fechado de despedida do grande Bruce Dickinson, com direito a participação especial de um ilusionista e tudo mais (conforme pode ser conferido no VHS/DVD “Raising Hell”), enfrentam um hiato que parecia interminável. Vários boatos começaram a surgir sobre quem assumiria o posto vago: desde Michael Kiske, ex-Helloween, até o brasileiro André Matos (que, de fato, enviou gravações para a banda), passando até mesmo por Paul Di’Anno. Mas na verdade Steve Harris e cia. optaram pelo ex frontman do Wolfsbane, Blaze Bayley. Desconhecido fora da Inglaterra, o pouco que se ouvia dizer era que sua ex-banda tinha um som calcado no hard rock dos anos 1970, com influências do Van Halen, fase David Lee Roth. A princípio tudo isso causou certo estranhamento, mas todos aguardaram pacientemente pelo novo disco para tirar suas próprias conclusões.
Chegou então às prateleiras o CD “The X Factor”. Um álbum que chega até a ser bom. Analisando friamente, talvez melhor até do que o insosso “No Prayer For The Dying”. Os vocais mais graves de Blaze a princípio não chamaram tanta atenção, acabaram passando pelo teste. Mas era ao vivo que o novo vocalista teria sua prova de fogo. E aí sim veio a grande decepção: se em estúdio dava para maquiar algumas imperfeições, no palco isso era impossível. Era sofrível ver aquele cara todo paradão no meio do palco, cantando mal pra caramba, desafinando principalmente nos velhos clássicos... Quem assistiu ao show da banda por aqui no Monsters Of Rock de 1996 sabe muito bem disso – logo de cara já deu uma saudade danada de Bruce, que à época se via envolvido com sua nova sonoridade cada vez mais longe do metal.
De qualquer modo, completaram a tour e lançaram uma coletânea de sucessos e raridades (“Best Of The Beast”, com a inédita e pouco inspirada “Virus” – e um dos vídeo clipes mais ridículos da história da donzela). Surge mais um álbum de estúdio, o fatídico “Virtual XI”. A responsabilidade era grande – os fãs já sabiam das limitações de Blaze e se tornaram ainda mais “viúvos” de Bruce. Pois é... Se “The X Factor” tinha, pelo menos, algumas boas composições, o mesmo já não dava pra se dizer deste novo CD. Talvez se “The Angel And The Gambler” fosse um pouquinho menos repetitiva, poderia se tornar uma grande canção... Salva-se “The Clansman” e olha lá... Que agonia era ouvir a péssima “Como Estais Amigos” (e seu refrão “amigos, no more tears”, que doía aos ouvidos). A nova tour quase decretou o fim da banda, que se via no fundo do poço. Paralelo a isso, Bruce retornava ao metal, muito bem acompanhado de Adrian Smith e Roy Z, e entregava ao mundo “Accident Of Birth”, anos luz melhor que qualquer coisa feita pelo Maiden em toda aquela década. A reunião acabou sendo inevitável, para a felicidade geral da nação. Depois disso, Blaze Bayley continua apostando no metal, com seus projetos solos, mas tende a se tornar mais um Paul Di’Anno: um eterno ex-Iron Maiden...


Ray Wilson no Genesis (1997-98)
Saindo do lado pesado do rock e passando para o mundo já não tão mais progressivo, o Genesis encarava a dura realidade de ver a saída do carismático Phil Collins do grupo. Phil também se dizia cansado da extensa maratona de shows e gravações, haja vista ainda tinha que levar adiante sua bem sucedida carreira solo, com sua vida pessoal ficando sempre em detrimento. Optou por ficar com esta apenas e dizer adeus à vida nos holofotes: após algum tempo ainda como artista solo, realizaria aquelas que seriam suas apresentações de despedida. Mike Rutherford e Tony Banks estavam entre a cruz e a espada: parar ou arriscar ir adiante? Resolvem então recrutar o escocês Ray Wilson, praticamente desconhecido do mundo todo, e gravar um novo álbum.
Eis que em 1997 chega ao mercado “Calling All Stations”, fruto desta união. Os três membros, acompanhados de músicos contratados, flertavam tanto com o progressivo, abandonado há tempos, quanto com o pop e as baladas “radiofônicas” dos anos 1980, soando um tanto quanto esquizofrênico: parecia uma banda do tipo do Simple Minds tentando soar como Genesis. Se o disco já se demonstrava desde o começo um fiasco, tanto em vendas quanto em relação às críticas, a turnê não poderia ser diferente. Ray Wilson é um bom cantor, com um belo timbre de voz, mas não para o Genesis. Se as novas composições, como “Congo” e a chatíssima “Shipwrecked” decepcionavam, pelo menos ao vivo os fãs poderiam conferir músicas de todas as eras novamente, há muito fora do set list. Mas outra vez veio a dura realidade: cada nova execução de “Carpet Crawlers”, “The Lamb Lies Down On Broadway” ou “Turn It On Again” era um assassinato. Mesmo com a banda baixando o tom para o alcance vocal de Wilson, a coisa toda não funcionava. A “chacina” pode ser conferida no concerto gravado na Polônia, que leva o mesmo nome do álbum. Acertadamente, após vários shows cancelados por baixa vendagem de ingressos, decidiram dar um tempo, quase que definitivo – em 2007, Phil, Tony e Mike fizeram a verdadeira tour de despedida (que infelizmente não desceu para os trópicos, ficando restrita ao primeiro mundo). Ray Wilson segue como artista solo, e recentemente se apresentou no Brasil.


Gary Cherone no Van Halen (1997-99)
Eddie Van Halen é um sujeito conhecido por ter um dos gênios mais difíceis de se conviver do mundo do rock. Um mestre das seis cordas, sem dúvida alguma, mas seu temperamento, aliado ao alcoolismo, dificulta tudo – já conseguiu tretar até mesmo com o boa praça Steve Morse. E se os fãs já sentiam saudades dos áureos tempos de David Lee Roth, em 1996 com mais uma debandada, por parte de Sammy Hagar, tudo parecia acabado de vez. Foi feita uma tentativa de reunião com Dave naquele ano ainda. O estardalhaço foi grande. Eles chegaram a gravar duas músicas inéditas para uma coletânea (“Best Of Van Halen”) e até a participar do MTV Video Music Awards, entregando um dos prêmios da noite. Mas a reunião acabou ali mesmo, nos bastidores, com mais uma discussão entre Dave e Eddie. O futuro era incerto mais uma vez.
Eis que vem a proposta do manager Ray Daniels: recrutar para o posto Gary Cherone, vocalista do Extreme (banda que era gerenciada pelo mesmo e se encontrava na geladeira). A notícia em si já havia caído como uma bomba. Fãs mais radicais já sepultavam de vez o quarteto. Outros, com algum fio de esperança, ainda aguardavam para ver o que iria acontecer – dentre eles, este que vos escreve. O lançamento de “Van Halen III” em 1998, a exemplo do que aconteceu com o Genesis, já dava mostras do fracasso retumbante eminente. O álbum era tão ruim que dava até dó. À exceção da boa faixa de abertura, “Without You”, e de “Fire In The Hole” (que fez parte da trilha sonora do também péssimo “Máquina Mortífera 4”), o resto das canções mostravam um ou outro bom momento de Eddie nas guitarras aqui e ali. E só. Nenhum tema digno, sequer, de fazer companhia a qualquer outra coisa que a banda tivesse lançado com seus outros dois cantores. Correram notícias ainda de que Michael Anthony só teria gravado o baixo em três músicas – ou seja, mais crises internas.
Ao vivo, Gary até se esforçava bastante. O grande deleite para os fãs seria poder ouvir, novamente, músicas da época de “Diamond Dave”, como “Unchained” e “Mean Streets”, mas não dava... o estilo e o timbre dele simplesmente não tinham química alguma com o som do Van Halen. À época, chegou-se a anunciar um possível retorno da banda ao Brasil (inclusive no próprio site oficial), que acabou não se concretizando. Não foi lançado oficialmente nenhum home video, mas o show transmitido pela TV na Austrália pode ser encontrado na internet. Vale a curiosidade apenas para colecionadores. Chegaram a se reunir em estúdio para compor um novo álbum, mas tudo ficou engavetado. O resto da história todo mundo já sabe: Sammy voltou e saiu de novo, David voltou para o delírio de todos (mas Michael Anthony ficou de fora, por estar tocando junto a Sammy e o baixo foi assumido pelo filho de Eddie, Wolfgang), mas a excursão da banda mais uma vez não saiu da América do Norte. E Gary Cherone montou uma banda chamada Tribe Of Judah, andou sumido e, recentemente, juntou-se a Nuno Bettencourt e ressuscitou o Extreme.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Les Paul, pioneiro da guitarra elétrica, morre aos 94 anos

Idealizador do modelo mais famoso das guitarras Gibson revolucionou a música em várias frentes: também esteve por trás de métodos como multitrack e overdub

Les Paul, que deu à música novos rumos como um dos pioneiros na invenção da guitarra elétrica, morreu nesta quinta, 13, aos 94 anos.

O comunicado foi dado pela Gibson Guitar (com retransmissão pela agência de notícias Associated Press), empresa que tem o modelo Gibson Les Paul como campeão de popularidade. Precursor também das gravações em multitrack (instrumentos captados separadamente e, então, combinados na mesma faixa), o guitarrista morreu de complicações de uma pneumonia, no White Plains Hospital, em Nova York.

O músico e inventor havia sido hospitalizado em fevereiro de 2006, após descobrir que ganharia dois Grammy por Les Paul & Friends: American Made, World Played, álbum realizado para comemorar suas nove décadas de vida. "Me sinto como um velho edifício com nova haste no topo", brincou à época.

Fagulha vital para o rock 'n' roll, a guitarra elétrica de corpo sólido que Les Paul (nascido Lester William Polfuss) idealizou data do final dos anos 30. Em 1941, o guitarrista, já afeiçoado ao meio do jazz e do country (gravou Bing Crosby e as Andrew Sisters, entre outros), criou o "the Log", um pedaço de madeira com dimensões 4x4, com cordas de aço. "Fui a uma casa noturna e toquei. Claro que todo mundo me tachou de louco", disse. Mais para frente, ele acrescentou as asas de madeira - o instrumento ganhou, assim, a forma tradicional de guitarra.

Na mesma época, Leo Fender (que, no dia 10 de agosto, completaria 100 anos de vida) também concebia sua versão do instrumento inovador.

Criada em 1952, a Gibson Les Paul ganhou ramificações e foi adotada por artistas de várias gerações, como Pete Townsend, Jimmy Page, Jeff Beck e Slash. A marca de guitarra, legado mais famoso do alquimista do som, conseguiu vender um modelo de 1955 por US$ 45,6 mil, em leilão na Christie's, há quatro anos. O instrumento, inclusive, serviu como molde para jogos como Guitar Hero.

A idealização do método multitrack também foi um empurrão para provocar "o fim do mundo musical como antes o conhecíamos". A revolução no meio se deu pela possibilidade de gravar, separadamente, diferentes partes de uma mesma música. Assim, os músicos ganharam a oportunidade de sincronizar a canção como bem entediam, sem precisar gravar tudo ao mesmo tempo. Atualmente, softwares de computador injetam ainda mais potência à inovação de Les Paul.

Em 1947, o músico entoou "Lover (When You're Near Me)" com auxílio de oito partes de guitarra, reunidas por multitrack - movimento revolucionário para a época.

Como músico, ele foi velho conhecido das paradas de sucesso, especialmente ao lado da mulher, Mary Ford, com quem formou a dupla responsável por 36 discos de ouro e 11 faixas nº 1 nas paradas, muitas com técnicas inventadas por ele. Algumas delas são "Vaya Con Dios", "How High the Moon", "Bye Bye Blues" e "Nola". Se os anos 50 foram gloriosos para o duo, a década seguinte seria mais amarga: eles se separaram em 1964, com interrupção da parceria musical.

De acordo com a Associated Press, Les Paul declarou que poderia "pegar minha Mary e fazer três, seis, nove, 12, quantas vozes eu desejasse" com suporte o método conhecido como "overdub". Exemplos clássicos do aplicativo estão nos Beatles (a partir de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band) e Queen ("Bohemian Rhapsody"), além de outra dupla famosa: Karen e Richard, os irmãos do The Carpenters.

"Hoje, um cara não conseguiria pensar em cantar uma música no palco sem microfone e sistema de som", Les Paul afirmou certa vez.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Campanha diga sim a pirataria!

Toda quinta-feira, no Topo do Rock, a banda Fato Consumado toca, além do classic rock, músicas de sua autoria

Entre no site da Oi e baixe inteiramente grátis as músicas do Fato Consumado
http://mundooi2.oi.com.br/oinovosom/fatoconsumado

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Paul McCartney oferece download gratuito

Ex-beatle disponibilizou "Great Day", de 1997, na rede; música faz parte da trilha do filme Funny People

Paul McCartney oferece o download gratuito da música "Great Day" em seu site oficial. A faixa, originalmente lançada no disco Flaming Pie, de 1997, faz parte da trilha sonora do filme Funny People, protagonizado por Adam Sandler e previsto para chegar ao Brasil em 4 de setembro.

Para baixar a canção, é preciso inserir um endereço de e-mail para o qual será enviado o link direto do download. Há também a possibilidade de acessar a página diretamente por meio do box abaixo, clicando em "Get it Now". De acordo com o site, a "oferta especial" é por tempo limitado, mas não é informado até quando estará disponível
.

O terceiro longa dirigido por Judd Apatow (
O Virgem de 40 Anos) traz Sandler na pele de um comediante (George Simmons) que enfrenta a descoberta de uma doença terminal. No elenco de Funny People, estão também Leslie Mann, Eric Bana, Jonah Hill, Seth Rogen, Sarah Silverman e o rapper Eminem.

domingo, 9 de agosto de 2009

AC/DC: "sem ressentimentos", diz o ex-vocalista Dave Evans

Em uma curta conversa com Michael Hopkin, do site The West Australian, Dave Evans falou um pouco sobre Bon Scott e AC/DC; confira abaixo a reportagem:

Você deve perdoar Dave Evans por ainda guardar rancor de Bon Scott, pois Dave perdeu o posto na banda antes de atingirem a fama mundial. Mas o vocalista original da banda, que visitou o túmulo de Bon no cemitério de Fremantle ontem, durante o intervalo de uma turnê australiana de três meses, disse que fez as pazes com o lendário vocalista e herói local.

"Na última vez que vi Bon, nós nos comprimentos e desejei muita sorte a ele - isso foi nos anos 70, quando ele estava no AC/DC e eu no Rabbit. Infelizmente, a sua sorte acabou muito rápido", disse Dave.

Evans cantou pelo recém-nascido AC/DC por um ano, mas confrontos musicais e pessoais levaram à sua substituição. Bon Scott permaneceu como vocalista até a sua morte, em 1980.

Perguntado se ele guardava alguma mágoa com sua saída em 1974, quando a banda se preparava pra fazer turnês locais, Evans admitiu: "Estaria sendo estúpido se respondesse não." Ele disse que foi um privilégio fazer parte da formação e pontapé inicial. Que isso o ajudou no inicio na sua carreira solo.

Evans tocou em um concerto memorial de Bon Scott em 2007. Quando visitou o cemitério, ele disse que foi uma "visita de encerramento".

Evans hoje vive no Texas, e ele fez dois shows no Charles Hotel em North Perth para promover seu álbum solo, "Sinner". Seu set list incluía duas músicas do AC/DC - "Can I Sit Next To You Girl" e "Baby Please Don't Go" – Dave também cantou "Let There Be Rock" em tributo à Bon Scott.

Evans Disse que se lembra de Bon como uma pessoa "de caráter verdadeiro, um fora da lei". "Tivemos nossos momentos de amizades, fazíamos algumas piadas, embora eu não possa dizer que éramos amigos", disse Evans. "Foi um previlégio fazer parte do AC/DC, e isso, deu inicio à minha carreira. Eu aprendi pra caramba".

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Bruce Dickinson completa 51 anos

Hoje, dia 7 de agosto, é aniversário de Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden. Bruce nasceu na Inglaterra no ano de 1958. O cantor não é o primeiro vocalista do Iron Maiden, na época Bruce entrou no lugar de Paul Di'Anno e gravou um dos principais discos da banda: The Number Of The Beast. Bruce Dickinson gravou 10 álbuns de estúdio com o Iron Maiden. O cantor tem duas passagens pelo Iron, a primeira foi de 1982 até 1992, Bruce voltou em 1999 e continua até hoje. Na carreira solo, Bruce Dickinson gravou sete discos, Tyranny of Souls é o último, lançado em 2005. Fora da música, Bruce gosta de emoção. Ele luta esgrima e é piloto de avião. Em Somewhere Back In Time, turnê que passou pelo Brasil em 2008, o vocalista da banda foi o piloto oficial do Boing 757 que levou todos os integrantes e a equipe do Iron Maiden. O 15º álbum de estúdio do Iron Maiden deve sair em 2010.

The Killers: ingressos estarão à venda a partir do dia 10

No dia 10 de agosto, serão iniciadas as vendas dos ingressos para os dois shows que a banda norte-americana The Killers fará no Brasil. Os valores das entradas chegam a R$ 350 e valem para as apresentações em São Paulo (21 de novembro) e Rio de Janeiro (24 do mesmo mês).
Após os shows no extinto Tim Festival, em 2007, o grupo volta ao Brasil para subir ao palco da Chácara do Jockey, na capital paulista (diferententemente do que foi anunciado por este site no último dia 30 de julho. O local recebeu os ingleses do Radiohead em maio deste ano. No Rio, a banda sobe ao palco da HSBC Arena.
Em comunicado à imprensa, a produtora Mondo Entretenimento - que trouxe recentemente ao país Bob Dylan, Alanis Morissette, Iron Maiden, Jonas Brothers e McFly - informa que a comercialização dos ingressos será feita pela empresa Livepass. A compra poderá ser realizada via internet (pelo site www.livepass.com.br) e telefone (4003-1527, válido para todo o Brasil).
Em São Paulo, a venda antecipada também será feita em bilheteria instalada no Morumbi Shopping. Além disso, no dia do evento, o público poderá comprar as entradas na porta da Chácara do Jockey. No Rio, os ingressos também podem ser adquiridos em quiosques da rede Americanas.com e na loja Modern Sound, em Copacabana.

The Killer no Brasil
São Paulo
21/9, às 20h
Chácara do Jockey - Av. Pirajussara, s/n (altura do nº 5.100 da Av. Francisco Morato)
Pista - R$ 200
Pista Premium - R$ 350
Informações: 4003-1527

Postos de venda:
Morumbi Shopping (Avenida Roque Petroni Jr., 1089) - Chácara do Jockey (na data do evento)

Rio de Janeiro
24/9, às 21h30
HSBC Arena - Av. Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca
Pista Premium - R$ 350
Pista - R$ 200
Nível 1 - R$ 240
Nível 3 - R$ 100
Informações: 4003-1527

Postos de venda:
Botafogo Praia Shopping (Praia de Botafogo, 400 - Subsolo) - Barra Shopping (Av. das Américas, 4666 - 2º Andar) - Ouvidor (R. do Ouvidor, 175) - Ipanema (R. Visconde de Piarajá, 142/146) - Leblon (Av Ataulfo de Paiva, 204) - Norte Shopping (Av. Dom Helder Câmara, 5332) - Niterói Plaza Shopping (Rua XV de Novembro, 8) - Modern Sound (Rua Barata Ribeiro, 502 - Copacabana)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ozzy: "se não fosse o Black Sabbath, eu já teria morrido"

O madman OZZY OSBOURNE declarou ao jornal The Sun que se não tivesse integrado o Black Sabbath ele não teria se tornado um rockstar e poderia até mesmo estar morto:

"Oh! Se não fosse o Black Sabbath, eu estaria morto há muito tempo. Hoje em dia eu preciso apenas manter a minha cabeça ’fora d´água’. Não bebo mais, não uso drogas, não fumo cigarros, estou bem careta, na verdade".

"Eu fiz muita merda para o meu corpo e consumi muita porcaria, então porque arruinar os anos que eu ainda tenho nesse planeta? Eu quero tentar fazer coisas boas. Digo, eu ’acendi a droga da vela dos dois lados’".

"Pessoas morreram fazendo a metade do que eu fiz. Mas no final eu realmente não estava me divertindo. Não funcionava assim comigo. Era um merda muito terrível".

"Outro dia uma pessoa me disse que tinha passado as férias no Caribe. Eles foram a um bar e um cara perguntou a ela ’Você sabe quem é aquele cara lá?’ E ela disse ’Não’ e era o Keith Richards, bêbado".

"Quem sou eu para dizer que isso é errado? Ele gosta disso, é a sua vida. Se eu gostasse também, estaria bebendo", declarou Ozzy.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Foreigner: revelados detalhes sobre o novo álbum do grupo

A Rhino Records reportou que o FOREIGNER, uma das mais populares e duradouras bandas do rock, lançará uma coleção de três discos, chamada "Can't Slow Down", incluindo um CD com músicas novas, um CD com todos os hits originais, e um DVD com um show da banda e muito mais. O lançamento estará disponível no dia 29 de setembro (exclusivamente pela rede Walmart).

O DVD possui imagens da banda tocando muitos de seus hits ao vivo em som surround 5.1. O DVD também contém performances filmadas durante a recente turnê da banda pela Europa. Além disso, há um olhar por trás das câmeras sobre a criação de "Can't Slow Down", das sessões de composição em Nova York, Nashville e Los Angeles a uma reunião com os acionistas do Walmart em que foi finalizada a exclusiva parceria por trás desse projeto.

O FOREIGNER já vendeu mais de 70 milhões de álbuns em todo o mundo, e está iniciando 45 shows pela América do Norte.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Segunda edição do 7 Worlds Collide tem supergrupo

Para seu primeiro trabalho de estúdio desde 2001, o neozelandês Neil Finn montou um quebra-cabeça musical com nomes fortes da música. De acordo com o site Pitchfork, contribuíram em 7 Worlds Collide: The Sun Came Out Ed O'Brien e Phil Selway (guitarrista e baterista do Radiohead, respectivamente), Johnny Marr (ex-guitarrista dos Smiths) e os integrantes do Wilco Jeff Tweedy, Pat Sansone, John Stirratt e Glenn Kotche.
Já é possível escutar trechos de várias músicas no MySpace do projeto, que tem previsão de chegar às prateleiras britânicas em 31 de agosto. Entre os teasers estão "The Tiés That Bind Us", composta e vocalizada pelo baterista do Radiohead, "Too Blue", coescrita por Marr e Tweedy, e "Learn To Crawl", parceria de Finn e o seu filho Liam, além de Marr e O'Brien. Entre os convidados especiais está a escocesa KT Tunstall.
O supergrupo se formou no inverno (verão, para o hemisfério sul), quando Finn convocou os músicos para causa nobre: compor e gravar um álbum beneficente para a Oxfam International, ONG fundada na Inglaterra para combater pobreza e injustiça mundiais.
Líder da banda neozelandesa Crowded House, Finn já havia trabalhado com os componentes do Radiohead e Marr na primeira edição do 7 Worlds Collide, saída em 2001. O disco, gravado ao vivo, contou ainda com Eddie Veder, frontman do Pearl Jam, entre outros.

Michael Schenker Group (Stones Music Bar, São Paulo, 26/07/09)

“Tomara que ele não esteja bêbado, senão fod**!”, comentavam muitos rockers no Stones Music Bar, que ontem recebeu um show digno do nome da casa. O alvo dos comentários não era da família Jagger, porém integrou duas das maiores bandas de hard rock de todos os tempos, o Scorpions e o UFO. Ao contrário do grupo alemão do qual fez parte de 1972 a 1973, com uma breve passagem por 1979, Michael Schenker nunca havia se apresentado no Brasil. E os fãs do renomado guitarrista e compositor estavam ansiosos por vê-lo - sóbrio, de preferência, pois parte de suas encrencas pessoais e principalmente profissionais, com ele às vezes mal conseguindo tocar seu instrumento, devem-se ao alcoolismo, contra o qual esse alemão combate, com diversas recaídas, a vida inteira.

sábado, 1 de agosto de 2009

Red Hot Chili Peppers: banda anuncia retorno para outubro

Em entrevista à Billboard, o baterista do RED HOT CHILI PEPPERS, Chad Smith, revelou que o grupo californiano estará de volta à ativa a partir de outubro. A notícia marca o fim de um hiato de dois anos da banda. "É esse o plano. Estávamos precisando de um tempo sem sermos Chili Peppers e para fazermos outras coisas. Vai fazer dois anos em setembro, agora nós estamos preparados", anuncia Smith. Logo após o término da turnê de divulgação do último álbum da banda, “Stadium Arcadium”, de 2005, o RHCP disse que entraria de férias por, inicialmente, um ano. O baterista também comentou sobre este período. "Não podemos forçar as pessoas a tocar quando elas não querem ou não estão preparadas ou seja o que for - pelo menos não na nossa banda", afirma o músico. Agora eles esperam que as coisas aconteçam naturalmente e por enquanto preferem se dedicar à “improvisações e jams” até que novas músicas sejam compostas. "É assim que funcionamos normalmente. Não sei por que seria diferente desta vez", finaliza Smith.

Green Day irá tocar no Video Music Awards

Banda está confirmada no palco da premiação que terá também shows de Muse, Pink e Taylor Swift; Katy Perry, Ne-Yo e Chace Crawford estão entre os apresentadores.

Green Day, Pink, Muse e Taylor Swift têm shows confirmados no palco do Video Music Awards 2009. A premiação promovida pela rede norte-americana MTV irá acontecer em Nova York, no dia 13 de setembro, com exibição simultânea no Brasil.

A organização do VMA informa qu e o Muse irá estrear o single "Uprising", do novo álbum The Resistance, na premiação. As outras atrações musicais da festa serão anunciadas em breve, assim como a lista de indicados às categorias do prêmio.

Pelo segundo ano consecutivo, a cerimônia de entrega do troféu Astronauta Prateado será capitaneada pelo comediante inglês Russel Brand. Katy Perry, Ne-Yo e Chace Crawford (ator da série Gossip Girl) irão apresentar os vencedores de categorias ainda não divulgadas.